Um pequeno texto recheado de curiosidades e sem muitos segredos. Trata-se de uma pequena explicação do nome das pontes da marginal Tietê no sentido Oeste-Leste. Alguns são nomes bastante merecidos e outros são homenagens estranhas. Deixe seu comentário sobre qual o nome mais “esquisito”. Divirtam-se!
Complexo Viário Heróis de 1932 (Cebolão) – Considerado o ponto zero das duas marginais, para a contagem de distância, o nome original “Complexo Viário Heróis de 1932″ é autoexplicativo, homenageando o estado de São Paulo graças aos eventos de 1932. Já o nome Cebolão”
Ponte dos Remédios (Carmem F. Neves) – A ponte possui o nome de Ponte dos Remédios por fazer ligação com a Avenida dos Remédios, em Osasco. Essa avenida fica em região de mesmo nome, Remédios, oriunda do antiquíssimo Sítio dos Remédios (existem registros que remontam esse sítio a 1854), nome dado em referência à grande quantidade de ervas medicinais encontradas na região.
A ponte também conhecida por outra denominação: Carmem F. Neves. Essa senhora era mãe do apresentador Milton Neves e teve essa homenagem concebida durante a gestão de Fernando Haddad. O projeto havia sido apresentado na Câmara Municipal pelo vereador Toninho Paiva (PR). “Dona Carmen empenhou sua vida no sentido de colaborar com a inclusão social e urbana, realizando atividades direcionadas para esta finalidade, com dinamismo, responsabilidade, seriedade”, diz a justificativa do documento.
Complexo Viário Prefeito Olavo Egydio Setúbal (Ponte Atílio Fontana) – o primeiro nome, Setúbal, foi prefeito da cidade entre 1975 e 1979. Autor da famosa frase: “São Paulo é uma Suíça cercada de Biafras. O desafio é transformar as Biafras em Suíças.” Ele foi o responsável por dar novo ânimo à cidade durante sua gestão.
Já o segundo nome, Atílio Fontana, é em referência ao fundador da SADIA, uma das maiores empresas de alimentos do mundo.
Ponte Ulysses Guimarães (Ponte Rodovia dos Bandeirantes) – talvez o nome mais conhecido e de mais fácil lembrança, Ulysses Guimarães foi um dos mais ferrenhos opositores à ditadura que vigorou no país por mais de 20 anos. Foi um dos grandes responsáveis pelo movimento Diretas Já e presidente da Assembleia Nacional Constituinte.
A outra denominação, Ponte Rodovia dos Bandeirantes, faz alusão aos exploradores que desbravaram o interior do Brasil na época de seu “descobrimento”.
Ponte Comunidade Húngara – Homenagem ao povo húngaro. Estima-se que mais de 70% dos húngaros radicados no país vivem em São Paulo e, portanto, o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, modificou o nome da ponte para agraciar esses imigrantes.
Parabéns