A Primeira Biblioteca Da Cidade – Biblioteca Mário de Andrade

Biblioteca Mário de Andrade

A primeira biblioteca de São Paulo está localizada no centro da cidade e é chamada de Biblioteca Mário de Andrade. Fundada em 1925 como Biblioteca Municipal de São Paulo, ela só seria inaugurada para a população em 1926, na Rua 7 de abril.

Os crescimentos constantes, devido a aquisições de importantes livros, obrigaram as autoridades a construir o atual edifício, em 1942, localizado na Rua da Consolação – n° 94.

A Seção de Obras Raras foi criada por Rubem Borba de Morais e aberta ao público em 1945.

Entre as principais aquisições de obras raras destaca-se a compra, em 1936, da biblioteca de Félix Pacheco, escritor, senador e Ministro das Relações Exteriores, que reuniu a maior coleção privada de obras raras e de Brasiliana do país, em seu tempo.

Outras aquisições de peso incluem as bibliotecas particulares de Otto Maria Carpeaux, Francisco Carvalho Franco, José Pereira Matos, Antonio de Paula Souza, Alceu Maynard de Araújo, José Perez e Paulo Duarte.

A biblioteca só viria a se chamar Mário de Andrade em 1960, como uma homenagem a um dos maiores escritores da história do país.

Entre os anos de 2007 e 2010 a biblioteca passou por uma grande reforma que, além de modificar o edifício fisicamente, também contou com a restauração dos móveis e a desinfestação dos livros.

Em 25 de janeiro de 2011, a biblioteca foi reinaugurada, tornando disponível ao público as áreas de consulta das coleções fixas – Artes, Coleção Geral, Mapoteca e Raros e Especiais – bem como a sala de Atualidades e o Auditório.

Isso trouxe reaproximou pesquisadores, artistas e intelectuais que haviam se afastado da biblioteca em seu período de reforma.

A retomada da programação cultural no auditório, por sua vez, ajudou a Biblioteca Mário de Andrade a retomar seu lugar na agenda cultural da cidade.

Hoje, o acervo conta com mais de 3 milhões de itens entre livros, jornais antigos e materiais de áudio e vídeo. É a segunda maior do Brasil, ficando atrás apenas da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro.

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