A história da Linha 3 do Metropolitano de São Paulo passa por fatos históricos um tanto quanto curiosos. Segundo o projeto inicial dessa linha, seu traçado seria todo subterrâneo e teria apenas 7 quilômetros entre a Casa Verde à Vila Maria . Contudo, o resultado acabou saindo bem diferente do planejado. A linha se tornou três vezes maior e com uma configuração totalmente diferente do escopo original.
Ela foi constituída para ser consolidada na superfície, aproveitando o antigo curso da via férrea da antiga Rede Ferroviária Federal. E, após grandes discussões, foi constituído um convênio para que a Linha 3- Vermelha compartilhasse 23 quilômetros da via férrea.
No ano de 1972, a linha passou a ser chamada de Nova Leste e ligaria a Praça da Sé a Guaianazes, correndo paralelamente aos trilhos da ferrovia. A ideia era que, anos depois, fosse construído um trecho que ligasse Guaianazes a Calmon Vianna, também utilizando o leito ferroviário. Reaproveitar esses trajetos acabaria economizando 66% do orçamento original desse projeto.
A ideia do projeto era criar uma matriz do transporte público, integrando os trens aos metrôs que circulavam pela cidade. O metrô seria o meio de transporte para o deslocamento dentro da área urbana e os trens seriam a maneira de ir para os subúrbios de São Paulo.
A Linha 3-Vermelha dependeria, portanto, da reabilitação e modernização da ferrovia, na qual não se havia investido desde o seu surgimento, no século XIX, com o auge das fazendas de café.
Contudo, novamente os planos acabaram alterados. O metrô seria construído até Itaquera, vizinho à antiga ferrovia. E, como era de se esperar, com a deficiência e decadência do sistema ferroviário paulistano, a Linha 3 já surgiu carregada. E, com o crescimento da cidade para os lados da linha vermelha, a situação só piorou.
O melhor lugar para realizar a intersecção do lado oeste foi a Barra Funda. Assim, a linha contemplava as duas “pontas” da cidade: Itaquera no extremo leste e a Barra Funda na região oeste.
A Reorganização da Cidade Pela Linha
A concepção da linha vermelha, mais do que qualquer outra, envolveu uma grande mudança vida da cidade. E, como era de se esperar, as regiões mais afetadas foram os entornos das estações, com a eliminação de trechos deteriorados.
As desapropriações, também, foram motivos de grandes discussões. Os custos foram enormes e o debate sobre a descaracterização da cidade, principalmente no Brás, permanecem até hoje. Essa região, inclusive, era uma das mais deterioradas e problemáticas da cidade. Quando começaram as demolições dos edifícios desapropriados, por volta de 1976, foi necessário realizar uma grande operação sanitária de desratização e desinsetização. Foi a maior ação nesse sentido na América do Sul, até aquele momento, com 222 quarteirões envolvidos.
Anos mais tarde, em 1979, foi entregue ao público o primeiro trecho da nova linha: a ligação da Praça da Sé ao Brás. Nove anos depois, em 88, a linha estava concluída. O processo de urbanização causado pela interferência foi tão grande que o Metrô acabou se constituindo em uma espécie de órgão chamado ZML (Zona Metrô Leste). As intervenções necessárias para as obras do transporte acabaram sendo as responsáveis por canalização de córregos, construção de viadutos, escolas e áreas de lazer, como o Largo Santa Cecília e a Praça da República.
Se na construção da Linha 1-Azul, já havia uma grande preocupação com a nacionalização, a Linha 3-Vermelha foi muito além. Chegou até a construir um novo trem, especialmente projetado para rodar nos trilhos da nova linha. Nesse sentido, contou com a colaboração do GAPP – Grupo Associado de Pesquisa e Planejamento, escritório de pesquisa e projetos de engenharia, arquitetura e desenho industrial.
O conhecimento universitário também foi importante através da realização de convênios envolvendo instituições como UNICAMP (Universidade de Campinas), USP (Universidade de São Paulo), IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) e FDTE (Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia), os dois últimos ligados à Escola Politécnica.
Não só os equipamentos passaram a ser cada vez mais nacionalizados como também importantes itens de tecnologia de ponta, como testes de laboratório e os sistemas de controle de falhas passaram a ser feitos no Brasil.
Assim, em 1977, eram nacionais 100% das obras civis, 90% dos estudos e projetos, 100% da via permanente e 85% do material rodante.
No dia 16 de maio de 2012, houve uma colisão de trens entre as estações Penha e Carrão, sentido Centro, causando um grande congestionamento e ferindo dezenas de passageiros transportados nos trens. Foi a primeira colisão da história do Metrô de São Paulo em seus 40 anos de existência.
Data |
Evento |
10 de março de 1979 |
Inauguração do trecho Sé – Brás |
23 de agosto de 1980 |
Inauguração do trecho Brás – Bresser (Atual Bresser-Mooca) |
15 de setembro de 1981
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Inauguração do trecho Bresser – Belém |
15 de novembro de 1981
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Inauguração do trecho Belém – Tatuapé |
24 de abril de 1982
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Inauguração do trecho Sé – Santa Cecília |
26 de novembro de 1983
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Inauguração da estação Anhangabaú |
13 de novembro de 1986
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Inauguração do trecho Tatuapé – Penha |
27 de agosto de 1988
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Inauguração do trecho Penha – Vila Esperança (Atual Guilhermina-Esperança) |
17 de setembro de 1988
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Inauguração do trecho Guilhermina-Esperança – Artur Alvim |
1 de outubro de 1988
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Inauguração do trecho Artur Alvim – Corinthians-Itaquera |
17 de dezembro de 1988
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Inauguração do trecho Santa Cecília – Barra Funda (atual Palmeiras-Barra Funda) |
PORQUE ENVESSE DE FAZER ATE ITAQUERA NAO VIZERAM ATE GUANAZES O METRO DA LINHA3 VERMELHA
E POR QUE VOCE NAO INCLUI MAIS ESTACAO DE METRO DEPOIS DE ITAQUERA MAS EU NAO ACREDITEI PORQUE QUE A CIDADE DE SAO PAULO ERA UM LUGAR MUITO CHEIO DE POLUICAO POR CAUSA DOS ONIBUS E DEPOIS QUE TEVE O METRO SAO PAULO MELHOROU MUITO PORQUE AGORA NO DIA DE HOJE NA CIDADE DE SAO PAULO TEM MENAS POLUICOES NA CIDADE DE SAO PAULO
EU GOSTEI MUITO DE COMENTAR SOBRE O METRO DE SAO PAULO FALEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEU CIDADE DE SAO PAULO
Q!?
MENAS??? kkkkkkkkkk