Considerada a matriarca do samba em São Paulo, Deolinda Madre, mais conhecida como Madrinha Eunice está imortalizada na Praça da Liberdade, no Centro de São Paulo.
A estátua de 1,70 de altura por 60 centímetros de largura foi feita por Lídia Lisboa e homenageia a “vovó” do samba, responsável por fundar, em 1937, a Sociedade Recreativa Beneficente Esportiva da Escola de Samba Lavapés Pirata Negro. A estátua foi inaugurada no último dia 2 de abril.
Essa agremiação é a mais antiga do gênero em atividade na cidade. Em 2022, completará 85 anos de existência. A escultura instalada no centro é a segunda do projeto que homenageará cinco personalidades negras da cultura paulista. Essa iniciativa é promovida pelo Departamento do Patrimônio Histórico (DPH) da Prefeitura de São Paulo.
Sobre a homenageada: Madrinha Eunice foi comerciante e viveu até os 87 anos, enquanto ainda esteve em frente de sua escola de samba e do time de futebol associado à ela. Segundo sua neta, em entrevista ao Estadão do dia 10 de abril, ela marcou gerações de mulheres a buscarem sua independência.
Nas palavras de Rosemeire Marcondes: “Ela ensinou muito para as mulheres. Que se pode viver sem precisar de ninguém, cuidando dos seus filhos, cuidando da sua família, com bastante luta e tranquilidade.”.
Bela homenagem, mas não colocaram nenhuma placa identificando a homenageada. Um desleixo.
Dia 21 de julho, às 18h, o Bloco do Faísca, irá disponibilizar uma placa para a homenageada.
Placa que foi roubada…mas já colocaram outra no lugar
Gosto de homenagens, mas fautou alguns detalhes simples do cotidiano em que já vivia essa Senhora tão importante, dentre eles uma placa qualificando e resumindo a HISTÓRIA deichada pela Sra. Eunice.
O nome desta senhora, deve ser revenciado para sempre, afinal, ela foi pioneira em tantos aspectos relevantes. Enquanto negros eram subjugados, ela dava aula de cidadânia aos irmãos negros, sendo precurssora do movimento negro no Brasil.Tenho muito orgulho em ser piracicabano como ela.