Dando uma olhada em grupos históricos de São Paulo, reparei que muita gente, em especial os moradores da Vila Prudente e bairros próximos, lembram com muito carinho e nostalgia de uma empresa chamada Tecelagem Vânia.
Após intensas pesquisas, encontrei uma antiga revista histórica da Vila Prudente, que deixo no final do texto, e há um pequeno registro histórico da empresa. Vamos a ele.
A história da Tecelagem Vânia está interligada com a família Xerfan. Lauro Xerfan, patriarca da família, nasceu na Ilha de Marajó e chegou a São Paulo no ano de 1941, já adulto. Com suas economias, comprou dois teares e iniciou sua trajetória no segmento teceleiro.
Esse empresário, ao ver o ponto da Rua Ibitirama, na esquina com a Avenida Anhaia Mello, comprou o prédio, trouxe os seus 130 teares e abriu sua loja que vendia diretamente da fábrica. Assim, no dia 7 de abril de 1953 surge a Tecelagem Vânia, nome que utilizou para homenagear sua filha Vânia.
Como o rádio era o grande meio de comunicação e, por consequência, de propaganda da época, Xerfan decidiu fazer seus anúncios chamando a população de São Paulo para vir conhecer a Tecelagem Vânia na Vila Prudente, o que se tornou uma grande febre. É possível dizer que, perdoem a gíria, viralizou.
Segundo relatos, não era incomum que os interessados fizessem filas de madrugada para poder adquirir os produtos da tecelagem.
Xerfan, como representante da empresa, ganhou vários prêmios da Associação dos Dirigentes de Vendas do Brasil, a ADVB, além de ter sido membro do Rotary Clube, participou de centenas de patrocínios em toda e qualquer festa que lhe pediam, ajudava na divulgação pelas rádios e adorava colaborar com a escola de samba Cabeções de Vila Prudente.
Atualmente, não há uma decisão ou uma solução sobre a história da Tecelagem Vânia que, há anos, está fechada. Não há uma conclusão sobre o destino do imóvel e, nem mesmo, se ela voltará em algum momento.
Link de referência: http://vilaprudentesuahistoria.com.br/images/pdf/revista.pdf
Tinha parentes em Vila Prudente. Só compravam tecidos à Tecelagem Vânia, o que deixava meu pai – que Deu…..s o tenha! – louco da vida pois também tinha uma loja de têxteis, com preços ainda mais em conta do que os da Tecelagem Vânia, mas mesmo ele admitia que para moradores de Vila Prudente deslocar-se por São Paulo, numa época sem metrô era praticamentye impossível.
Os carros Brasilia, maverick, kombi e chevete são dos anos 70 e 80 ok anos 50 esses carros nem existiam ainda no Brasil.
Interessante essa foto de “1953” com Brasilias, Opalas, Chevettes e Mavericks da década de 1970… Mais responsabilidade nesse tipo de divulgação, por favor.
A foto ilustrada constando o ano de 1953, está mais pra 1983.
Onde tem Maverick e Opala? Mais responsabilidade no comentário, por favor.
Se vc olhar a foto e ler corretamente a reportagem vai perceber que foi fundada em 1953 e a foto se vc ver o banner na ocasião da foto a empresa estava completando 15 anos….
Toda a matéria cheia de verdadessss, eram essas fotos mesmo, que saudades. Chegávamos na T.Vania e tinhamis que buscar uma vendedora, todas ocupadas e os clientes como doidos a procura de preços., depois as filas longas nos cxs…Ainda tenho jogo de lençóis perfeitos Sem Bolinhas, sem perder a cor, tipo dos anos 80, ótima qualidade duradoura, é isso vai contra aos novos modelos Adm atuais
Que bom que vc desenhou para ele
Vc tá certo, parece que não tem Maverick ou Opala. Porém tem Brasilia lançada em 1973. E Passat que se não me falha a memória também foi lançado em 73. De qualquer forma a foto vale pelo registro histórico de uma empresa que teve sua fama e grande importância para nossa cidade. Se o ano da foto é 53 ou 73 não importa muito. É só um pouco de mimimi… abçs.
Isso que eu ia comentar hahahaha. Foto acima de 1976 por conta da Kombi Clipper.
Fachada de 1953, escrito na legenda da foto da Tecelagem Vania, Passat e Brasília ñ existiam nessa época !
A segunda foto não é de 1953, e sim da década de 70 pois a Av. Professor Luís Inácio de Anhaia Melo foi aberta em 1975. Também basta observar os carros estacionados: Variant, Brasília, Chevete…
Havia muita propaganda desta tecelagem na radio América, o que será que aconteceu para a decadência desta empresa?
É sinal dos tempos. Quem esperaria ”esta quinta sexta e sábado, grande venda de retalhos na Vânia” para comprar um tecido, sendo que pode ser pedido similar via online? E talvez nem mesmo a empresa estivesse atenta e não acreditou nesse nicho de mercado para suas vendas, porque demanda tem, vários jovens fazem cursos de moda e afins, a costumização de produtos (não só de roupas) é uma tendência atual, as máquinas de costura estão modernas, muitas trabalham com software direto no pc, são várias questões…
Correto o comentário da Isabel Moroz. A Tecelagem Vânia ocupava um imóvel imenso muito próximo da beira do ribeirão que, uma vez canalizado, gerou o espaço para a criação da Av. Anhaia Melo.
Nunca fui à tecelagem Vânia e meus pais nunca foram lá comprar algum tecido quando eu tinha meus 10 anos em 1974. Talvez porque tinhamos a opção de comprar tecidos na “Casas Pernambucanas” a qual tinha varias filiais espalhadas por São Paulo na região central ou a mais perto de minha casa, que era a filial da Penha. Mas os jingles dessa famosa tecelagem, eram ouvidos no rádio diariamente em minha casa numa época que não existia a atual FM, e sim a OM ou AM (ondas médias), na rádio América acho que também na rádio globo. Foi uma época muito legal
Brasileiro é especialista em focar no irrelevante. Óbvio q a legenda da foto está errada, qual a relevância disso diante de todo o resto?
Foi demolido esse mês para dar lugar á um conjunto de prédios.
A tecelagem Vania, e seus herdeiros. Briga de família. Um dos herdeiros lutou bravamente para não fechar as portas enquanto os outros queriam a todo custo vender o prédio para empreendimentos imobiliários. Esse bravo herdeiro morreu e filhos, herdeiros, resolveram vender.
Centenas de empregados foram dispensados.
Essa foi a história contada por uma das vendedoras antigas da tecelagem.
E a dona Vânia, está viva?
Quem tocou a tecelagem foi o filho que era anão Leandro Xerfan era viciado em video poker e bingo curtia gastar grana com bobagens para compensar seu tamanho
Nossa!!! Saudades da Tecelagem Vânia, comprei muito lá, inclusive o gerente de lá, era o Sr. Ibraim, conhecido por muitas pessoas. Só resta lembranças.
SE A TECELAGEM VANIA COMEÇOU NO ANO 1953 E O ANIVERSÁRIO É DE 15 ANOS A FOTO É DE 1968.
A fachada indica 15° aniversário, como o início da Tecelagem Vanio foi 1953, a foto é de 1968.
Não importa a confusão na legenda da foto, parabéns por fazer yma reportagem sobre essa importante Tecelagem na V Prudente que não existe mais. O prédio já foi demolido 😰😭
Morei perto dela ali na Ibitirama a tecelagem deu lugar a DIC calcados
Minha Mãe comprou muito nessa loja, eu ia com ela quando criança, era uma viagem de Santo André até ai. Ônibus, trem até a São Caetano e outro ônibus até a tecelagem.
A foto não parece ser de 1953, pois esse modelo de kombi foi lançado em 1976.
Mas não tem problema, tudo bem.
Eu era de Santo André, não conhecia nada por ai, só a tecelagem, conheci uma menina na praia e foi em frente à Tecelagem Vânia que marcamos nosso primeiro encontro, em 1974, do lado ainda era um riacho, e a avenida Anhaia Melo não existia.
Estamos casados até hoje, já vamos fazer 44 anos de casados em 2022.
Nunca esquecerei este lugar.
Eu trabalhei na Tecelagem Vânia entre os anos de 1976 a 1980.. Saudades!!!
Passat e fuscas na porta, eu não era desse tempo, porém sei a história da Tecelagem Vânia e hoje onde era a fábrica e loja hoje se destaca um prédio de apartamento. Gostaria que a prefeitura de São Paulo aprovasse uma lei que obriga prédios que foram construídos em locais históricos de nossa cidade tivesse placas especiais marcando “AQUI ESTAVA LOCALIZADO A MAIS TRADICIONAL LOJA DE TECIDOS DE SÃO PAULO/VILA PRUDENTE. A TECELAGEM VÂNIA.
PONTO HISTÓRICO PARA OS PAULISTAS.
Eu e minha mãe íamos de ônibus de São Caetano do Sul para comprar tecidos. Voltávamos com sacolas pesadas, minha mãe fazia nossas roupas. Saudades
Eu trabalhei nessa loja no período de 1975 a 1977…..eu era garoto nessa época trabalhava de aux.de expedição. Eu odiava porque essa loja lotava de gentes famintas pra comprar tecidos.
Era um sufoco trabalhar lá no meio de tantas pessoas que não conseguia nem andar dentro dessa loja…mas eu gostava de lidar com tecidos e das amizades que nunca mais os vi.