Um dos salgados mais tradicionais e mais consumidos da nossa metrópole é, sem sombra de dúvida, a coxinha. Entretanto, movido pela curiosidade de saber como surgiu essa iguaria, chegamos a alguns resultados bastante curiosos e, um deles, envolve diretamente a cidade de São Paulo.
Vamos a eles. Um dos resultados mais famosos é referente ao surgimento da coxinha durante o Brasil Imperial. Para corroborar essa versão, existe uma pesquisa da historiadora Roberta Malta Saldanha, que pode ser lida no seu livro “História, lendas e curiosidades da Gastronomia”.
Ali, ela relata que tudo se deve ao filho da princesa Isabel e do Conde d’Eu, que era criado na fazenda por ser uma criança especial e tinha como comida preferida as coxinhas de galinha.
Certo dia, ao perceber que faltaria a comida preferida do filho da princesa, a cozinheira desfiou outras partes do frango e as envolveu em uma massa, nascendo assim a coxinha, que conquistaria primeiro os nobres e depois seria difundida em todas as classes da sociedade.
Uma segunda versão sobre a origem da coxinha data do século XIX, em São Paulo. Com a rápida industrialização da cidade, a demanda por comida nos portões de fábricas era grande. No entanto, a comida mais popular, as coxinhas de galinha, estragava muito rápido. Assim, os comerciantes começaram a desfiá-las e envolvê-las em uma massa, nascendo a coxinha.
Uma última versão atribui a criação do salgado aos escravos, que na falta de alimentos juntavam restos de animais, desfiavam e os envolviam em uma massa de mandioca, dando origem à uma versão rudimentar da coxinha.
Claro que, por carência de fontes e provas, nunca saberemos o que de fato aconteceu e como surgiu um dos alimentos mais consumidos da nossa cidade, mas fato é que a coxinha, com toda certeza, mantém sua tradição de ser o salgado predileto dos paulistanos.
Referências: http://mercadodagula.com.br/blog/coxinha-comida-buteco/
http://gcn.net.br/noticias/231603/culinaria/2013/11/coxinha-de-galinha
A estória do filho da princesa Isabel é também contada em outros sites dedicados à culinária. Por isso, parece ser a mais verdadeira. De todo modo é bom saber que ao lado da caipirinha, a coxinha foi criada em solo paulista. Isso precisa ser divulgado.
São Paulo é uma cidade que sofre de carência de identidade muito mais por falta de afirmação dos costumes paulistas do que pela inexistência de identidade.
É contada em outros sites por ter sido publicada em um livro. Também acredito ser a mais plausível, tendo em vista o trabalho da pesquisadora, mas cabe a nós contar todas, afinal, é memória oral da cidade.
O engraçado é que antigamente quando comia coxinha não era essa carne desfiada era sempre uma coxa de frango com osso que ficava de fora da massa . Depois é que começaram a aparecer essas feitas com a carne desfiada.
O engraçado é que antigamente quando comia coxinha não era essa carne desfiada era sempre uma coxa de frango com osso que ficava de fora da massa . Depois é que começaram a aparecer essas feitas com a carne desfiada.
A coxinha com osso – a coxa creme – ainda é encontrada em alguns lugares de Sampa como o bar Estadão e a padaria Santa Tereza, na praça João Mendes. Fundada em 1872, a Santa Tereza é talvez a mais antiga padaria do Brasil ainda em atividade.
Coxa creme, saborosa, gostosa!
Última vez que desgustei uma foi em 1979 no restaurante Gouveia na Av. Santo Amaro S.P.
Hoje saudades e água na boca
Eu simplesmente amo coxinhas de frango.
As vezes acabamos comprando algumas que já na primeira mordida vem o arrependimento. Por não serem bem feitas por esse ou aquele motivo. Mas o pior é aquelas com a carne do frango que parece uma pasta. É horrível.
As melhores são mesmo as com a carne desfiada.
As coxinhas, para mim, são (junto com o pastel de feira) os salgados preferidos.
E se for aquelas de festas de criança, aquelas em tamanho menor, huuuummmmm rs
Bem lembrado. O pastel de feira é outra iguaria tipicamente paulistana que está ganhando o país.
Olha a história que conheço que envolviam massa de trigo em volta da coxa com isso pra render mais e assim insaciar a fome dia escravos pois só carne do frango faltava então se aumentar o rendimento dos alimentos com uma generosa porção de trigo feito por sua volta e hoje e o.meu alimentos no preferido
escravos nem comiam carne, eles não tinha direito nem aos restos ,nem vísceras, nada. Carne era artigo de luxo e os coitados não tinham direito a nada de carne, nem de boi, nem peixe, nem frango, nada… Comiam apenas massa de mandioca cozida ou fubá cozido com verduras e restos de legumes.os escravos no Brasil eram tratados piores que animais.A coxinha tem duas histórias mais conhecidas.A primeira é a do filho da princesa Isabel. O segundo é que surgiu na porta das fábricas de santo André nos anos 20.Os vendedores desfiavam frango cozido, envolviam em massa de batata, fritavam e depois iam vender para os operários nas portas das indústrias em Santo andré.
Coxinha é um quitute francês chegado a Portugal, tudo indica, no final do século 18. Se não chegou antes, desembarcou com d. João no Rio em 1808.
A receita francesa levava frango desfiado envolto em massa que era moldada em forma de pera e frita.
No Brasil, o quitute foi adaptado e se tornou universal em bares e lanchonetes. Mas a origem não é brasileira.
A história da princesa Isabel é lenda.
Neste caso, como as explicações descritas na matéria não tem provas, apenas suposições, a sua também tem de ter provas, senão são só palavras ao vento.