A Zona Oeste de São Paulo, mais especificamente a Vila Anastácio, teve uma grande contribuição para a indústria de produtos de limpeza do Brasil. Foi ali, no ano de 1953, que surgiu o primeiro sabão em pó brasileiro.
O preço do novo produto era superior ao sabão em pedra comum e a marca teve uma grande dificuldade em convencer às consumidoras sobre suas propriedades de limpeza. Graças a isso, os representantes da Lever, empresa responsável por lançar a novidade, batiam de porta em porta e se ofereciam para fazer uma demonstração no tanque da própria dona de casa.
Além disso, a empresa teve que inovar em diversas ações de marketing, como demonstrações em cinemas, teatros e, até mesmo, anúncios publicados em jornais e revistas pela cidade. Diz a lenda que as equipes da Lever percorreu mais de 120 cidades para apresentar o novo sabão e, com isso, o Rinso se tornou um sucesso de vendas em pouquíssimo tempo.
Logo após o sucesso dessa marca, a Irmãos Lever, verdadeiro nome da empresa que mais tarde se chamaria Unilever, resolveu lançar o Omo, em 1957. Após alguma dificuldade de aceitação do público, em 1965 as vendas decolaram e superaram o pioneiro Rinso, que foi retirado das prateleiras dos supermercados depois da certeza da migração das consumidoras para o Omo, líder de mercado até hoje.
Amo sua página e adorei a matéria do Sabão em pó.
Parabéns pela reportagem,que resgata não só um pedaço de nosso passado, mas ´também, um pouco da história da indústria e da propaganda brasileira.
Lembro ter uns 5 anos e ter tomado um banho de banheira com rinso.cheio de espuma
Lembro-me bem do lançamento do OMO. Meu avô tinha um armazém e o vencedor fazia o merchandising lavando o frasco de vidro do leite. Todos ficavam empolgados !
Muito boas estas mensagens, uma viagem no tempo, obrigado
Irmãos Lever => Gessy Lever => Unilever
O sabão rinso não foi retirado logo após o lançamento do Omo, lembro da minha vó usando o sabão quase no final dos anos 80.
Exatamente.
Eu lembro muito bem do Rinso, morávamos no Paraguai e minha mãe usava Rinso, mudamos Pará o Brasil em 84 e acredito que ela foi uma das últimas a mudar Pará o Omo e com certeza, depois do Rinso sair do mercado, lembro-me que meu pai ia no armazém e minha mãe não pedia pra ele trazer sabão em pó, pedia Rinso e por muito tempo eu achava que todo sabão em pó era PC assim como achava que toda esponja de aço era bombril.
Eu nasci com 5 kilos e 56 centímetros, no ano de 1972.
Meu apelido no hospital, era “Pacotão de Rinso”…😆😆😆
Eu era pequena,mas lembro dos fotógrafos da revista Intervalo fotografando o leão do circo do meu avô Jorge Robatini,que na época foi pintado de branco para fazer o comercial do Rinso a força branca.
Gostaria de ter está revista tinha a foto do meu pai João Batista Robatini o capitão Jonson (nome artístico).
Fazia pouco tempo que este leão tinha mordido o dedo do meu pai que mais tarde teve que amputar devido a uma gangrena.
Nasci em 1960 e lembro minha tia comprava caixa de Rinso para lavar as roupas. Se não me engano era uma caixa verde e um cheirinho maravilhoso. 🙂
Antigamente existia um negocio muito bom chamado ”CONCORRÊNCIA”, as donas de casa em geral tinham opções de compras, hoje não tem mais isso, todas as marcas do mercado pertencem a uma unica empresa gigante chamada UNILEVER que numa dentada só engoliu quase todas…..
A marca ainda pertence à Unilever – ou pode ser utilizado livremente.
Lembro bem da marca .
Nos anos 70 e 80 ainda se via a marca Rinso nos supermercados.
E cheguei a ver filmes americanos onde aparece essa marca também.
Não me lembro dessa marca nos anos 80 nos supermercados.
E tenho lembrança da minha infância, ouvia sempre falar das roupas lavadas com Rinso.
Eu tinha 9 anos, estava no quintal brincando e ouvi a propaganda no rádio: Rinso lava mais branco…
Olhei pro quintal da vizinha, aquele galo branco todo sujo, aí não prestou…enchi uma bacia de alumínio com água, coloquei sabão em pó Eu não, fiz bastante espuma, parti atrás do dito cujo…coloquei o galo na bacia, dei umas esfregadas nele, nunca vi um bicho tão desesperado, ele fugiu antes que eu conseguisse enxaguá-lo. Foi se esconder embaixo da poltrona da dona dele. Foi um alvoroço, descobri entre todos os netos dela o autor da proeza, eu fiquei assustada, mas nunca contei que fui eu a autora.