A trajetória de um dos mais tradicionais colégios da Vila Mariana, o Liceu Pasteur, começa no ano de 1908, quando uma missão cultural francesa, chefiada por George Dumas e C. Richet, chegou ao país visando travar relacionamento com os intelectuais brasileiros e com a intenção de gerar um intercâmbio de ideias e conhecimentos.
O embrião do Liceu foi a “União Escolar Franco Paulista” entidade filiada ao Groupement Des Universités et Grandes Écoles de France Pour les Rélations avec l’Amérique Latine, dando continuidade aos objetivos franceses de “contribuir à cultura geral e à formação de quadros dirigentes”. A fundação oficial da instituição aconteceu no dia 17 de maio de 1923, quando começou a funcionar oficialmente o Lyceu Franco-Brasileiro “S. Paulo”.
No ano de 1924 o recém-fundado colégio começou a funcionar precariamente em salas pertencentes ao Liceu de Artes e Ofícios até que, dois anos depois, se mudou para a Rua Mairinque, sede até hoje de sua instituição de ensino.
A linda construção que fica próxima ao Metrô Santa Cruz era um terreno de propriedade de Ramos de Azevedo que, inclusive, foi o responsável pela construção e elaboração do projeto arquitetônico da obra.
No pátio colégio existe o chamado “pátio de honra”, onde há um baixo relevo em bronze de Dumas e Ramos de Azevedo com uma referência a colaboração franco-brasileira que, de acordo com o histórico oficial do colégio: “a par de simbolizar o reconhecimento aos inspiradores e realizadores, interpreta a perenidade dos objetivos”.
Segundo relatos, em 1957 não haviam muros ao redor do colégio, existindo apenas pinheiros, ciprestes e vários outros tipos de árvores. A escola também passou por uma “tragédia” quando, na década de 50 houve um incêndio que destruiu um teatro que estava em fase de construção. A famosa cantora Rita Lee “assume” a autoria do incêndio desse teatro de madeira.
O resultado desse incêndio foi ruim para as finanças da escola que, somente em 1958, conseguiu quitar todas as suas dívidas com os credores. Com o passar do tempo a escola foi se configurando como uma das mais tradicionais da cidade e, muito disso se deve ao diferencial de ter o francês em seu currículo escolar.
Os alunos que possuem a oportunidade de frequentar essa instituição de ensino possuem uma vasta gama de atividades ao seu dispor: desde a culinária francesa à prática esportiva de futebol de campo e tênis.
https://drive.google.com/file/d/0B6iD9M7ZapwLUnllN0tnSE83ZUU/view
Lá estudei de 1959 a 1964, quando retornei a Paris e lá terminar meus estudos.
Confesso que foi uma decepção e não guardo nenhuma saudade desta escola retrógrada e massacrante, que não dava nenhuma atenção ao se humano.
Os inspetores eram grotescos e aquele diretor Meyer um troglodita desumano… Eu era, como os demais alunos, apenas um número…
Uma selvageria da qual não guardo nenhuma saudade e é tudo que eu procuro recuperar através de meus 50 livros que publiquei ao longo de meus 70 anos para resgatar a dignidade do ser humano através da Paideia.
Esta escola, como as demais, tem muito que aprender em matéria de respeito e construção de um ser digno e ético..
Meu depoimento é o oposto do depoente Viktor! Estudei nessa EXCELENTE Escola de 1971 a 1978, da 1ª à 8ª Séries. Aí tive o complemento da educação que, concomitantemente, recebia em meu Lar. Correspondi ao o que dela colhi, sendo aluno exemplar, estando sempre entre os primeiros das respectivas turmas em que estava, pois era motivado e incentivado ao estudo, com disciplina e empenho. Devo ao Liceu a base de minha formação, que me permitiu entrar na Faculdade de Medicina aos 17 anos, sem necessidade de Cursinho Preparatório para vestibular. Hoje, com 33 anos de formado e com carreira consolidada, olho para o Liceu como um alicerce fundamental em minha vida. Por ter sido bom aluno, nunca tive problemas com o Sr. Meyer ou outros componentes do Corpo Docente. Só boas recordações, pelas quais agradeço a Deus!
Que pena, amigo. Eu estudei lá e tenho deliciosas recordações. Parabéns pelos 50 livros, um dia eu chego lá. Devo ter uns 30 escritos.
Meu depoimento é o oposto do depoente Viktor! Estudei nessa EXCELENTE Escola de 1971 a 1978, da 1ª à 8ª Séries. Aí tive o complemento da educação que, concomitantemente, recebia em meu Lar. Correspondi ao o que dela colhi, sendo aluno exemplar, estando sempre entre os primeiros das respectivas turmas em que estava, pois era motivado e incentivado ao estudo, com disciplina e empenho. Devo ao Liceu a base de minha formação, que me permitiu entrar na Faculdade de Medicina aos 17 anos, sem necessidade de Cursinho Preparatório para vestibular. Hoje, com 33 anos de formado e com carreira consolidada, olho para o Liceu como um alicerce fundamental em minha vida. Por ter sido bom aluno, nunca tive problemas com o Sr. Meyer ou outros componentes do Corpo Docente. Só boas recordações, pelas quais agradeço a Deus!
Uma excelente formação. Estudei no Liceu Pasteur de 1963 a 1972. Uma escola que forma humanistas, professando a melhor estrutura de conhecimento aos alunos. Filisofia, com a Professora Zelinda, História com a Professora Alzira, Geografia com o Professor Carrozo, além do conhecimento linguístico, Português, Francês, Inglês, capacitando o aluno para a vida civil. Minha turma, em sua grande maioria, ingressou nas melhores faculdades, graças ao Liceu Pasteur (sou da Turma de 1977 da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco). Roberto Corrêa de Mello