Nascido na cidade de Iguaçu, no Rio de Janeiro, no dia 26 de novembro de 1839, Francisco Rangel Pestana foi um dos homens públicos mais importantes do seu tempo. Filho de João Jacinto Pestana e Dona Luisa Rangel Pestana, Francisco entrou para a Faculdade de Direito de São Paulo no ano de 1859, conseguindo o bacharelado em 1863.

Entretanto, sua paixão e, até mesmo sua vocação, era para outra área de humanas: o jornalismo. Pestana foi o grande responsável por fundar o jornal “Timbira”, no ano de 1860, e também participou ativamente de outros periódicos, como “Futuro” e “Época”. Em 1864, Francisco acabou indo morar no Rio de Janeiro, onde foi convidado por seu amigo, Conselheiro Zacarias, para servir como redator do Diário Oficial.

Francisco Rangel Pestana
Francisco Rangel Pestana

Após dois anos, entretanto, fundou junto a seus amigos Limpo de Abreu e Monteiro de Souza, o jornal Opinião Liberal, considerado o melhor periódico sobre política da época. Não satisfeito, em 1868 foi o responsável por criar o “Correio Nacional”, que também não satisfaz suas vontades e anseios.

Voltando a morar em São Paulo, Pestana decide que é o momento de se mudar para Campinas, onde abre um escritório de advocacia, funda a Escola do Povo e passa a ensinar retórica e português no Colégio Americano. Em 1874, entretanto, passa a trabalhar junto com Américo de Campos como redator chefe de um dos maiores órgãos de imprensa da época: A Província de São Paulo, que décadas depois passaria a se chamar O Estado de São Paulo.

Avenida Rangel Pestana em 1955, no trecho conhecido como Largo do Brás, vista em direção à zona leste.
Avenida Rangel Pestana em 1955, no trecho conhecido como Largo do Brás, vista em direção à zona leste.

No ano de 1884, Pestana foi eleito pela primeira vez para o cargo de deputado provincial, cadeira que conquistaria novamente após a reeleição. Com a chegada da República, Francisco tomou parte do triunvirato que assumiu a direção da província, junto a Prudente de Morais e ao Coronel Souza Mursa.

Anos depois, em 1890, o Governo Provisório o nomeou como membro da comissão encarregada de elaborar o projeto e a Constituição da República. Contudo, Pestana fora eleito vereador nesse mesmo ano e voltou para São Paulo, em 1896, fixando sua residência definitivamente na cidade.

A partir de 1899, ele exerceu diferentes cargos públicos, como: deputado federal; representante do Estado do Rio de Janeiro;  Vice presidente do mesmo estado e senador. Rangel acabaria falecendo no dia 17 de março de 1903, aqui mesmo, na cidade de São Paulo.

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